terça-feira, 16 de novembro de 2010

Restauração quadro Chabas

Título: desconhecido (ninfa)
Autor: Paul-Émile Chabas, assina Paul-Chabas;
Técnica: óleo sobre madeira;
Dimensões: 46 cm x 38 cm;
Data: sem data

Condições da obra

Pintura amarelada e escurecida devido a oxidação do verniz.
Pequenas áreas de perda da camada pictórica.

 Tratamento realizado

- Higienização;

- Limpeza utilizando solventes apropriados para retirada estritamente do verniz alterado, preservando e respeitando a originalidade da obra;

- Emassamento e nivelamento das pequenas áreas de perda da camada pictórica;

- Retoques das áreas emassadas com resina Paralóide B72 e pigmentos

- Aplicação de verniz acrílico, reversível e que não sofre amarelecimento.

Biografia do artista

Paul-Émile Chabas (Nantes, 7 de março de 1869 - Paris, 10 de maio de 1937) foi um pintor e ilustrador francês, considerado um dos últimos grandes acadêmicos do chamado fin de siècle.
Chabas estudou na Academia Julian de Paris e recebeu treinamento artístico de William-Adolphe Bouguereau e Tony Robert-Fleury, realizando frequentes viagens à Noruega, Argélia e Grécia nos anos seguintes.
Expôs pela primeira vez no Salon da Societé des Artistes Français em 1890. Foi agraciado com a medalha de ouro na Exposição Universal de 1900 e com a medalha de honra no Salon de 1912.[1]
Na década de 1890, ilustrou livros de autores como Paul Bourget e Alfred de Musset. Em 1921, tornou-se membro da Academia de Belas-Artes da França e, em 1928, foi condecorado com a Ordem Nacional da Legião de Honra. Foi presidente da Societé des Artistes Français entre 1925 e 1935. Chabas foi um dos últimos grandes nomes do academicismo francês. Suas obras eram bastante procuradas por colecionadores do começo do século XX, incluindo-se os brasileiros.
Executou pinturas com temas histórico-alegóricos, retratos e, sobretudo, nus. Sua produção é repleta de representações de jovens nuas em cenários naturais, imbuídas de caráter sutilmente erótico. Matinée de Septembre, uma de suas obras mais conhecidas (Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque, 1910-1912) tornou-se um succès de scandale nos Estados Unidos em 1913, quando Anthony Comstock, chefe da Sociedade Nova-iorquina para a Supressão do Vício, protestou contra a suposta imoralidade da pintura, que se encontrava em Chicago por ocasião de uma exposição temporária, garantindo-lhe, assim, ampla publicidade.





Antes


 Depois


Antes 


Depois


Antes 



 Depois


Podemos observar uma sutil diferença na obra após a limpeza com retirada do verniz oxidado. 
A pintura ficou mais luminosa e mais nítida